Negocia

18 maio 2023

https://www.balai.cv/noticias/economia/jovens-empreendedores-no-sal-driblam-desafios-com-foco-no-sucesso-do-negocio/?fbclid=IwAR3JDsc33Vd9kp6FcZcQ18S4ln6Jimt91LP9h-CUQbY3CkBBUrm9iPqIk2s#:~:text=Jovens%20empreendedores%20na%20ilha%20do%20Sal%20driblam%20os%20desafios%20e%20montam%20estrat%C3%A9gias%20para%20otimizar%20o%20seu%20neg%C3%B3cio%2C%20com%20foco%20no%20sucesso%20profissional%2C%20enquanto%20s%C3%A3o%20os%20seus%20pr%C3%B3prios%20chefes.

Jovens empreendedores na ilha do Sal driblam os desafios e montam estratégias para otimizar o seu negócio, com foco no sucesso profissional, enquanto são os seus próprios chefes.

Trabalhar por conta própria parece ser um sonho de muitos jovens, uma saída para os que, estando no desemprego, entenderam vencer o medo e o receio de “não dar certo” e investir num negócio, começando do zero, à procura de novos horizontes e qualidade de vida almejada.

No entanto, trabalhar por conta própria não é tão simples quanto parece, mas dá “gozo, liberdade e independência”, conforme contam, Celestino Ramos, empreendedor na área de Educação Física, na vertente Fitness, e Ivanilda Gomes, dona de uma boutique, criada há três anos, denominado “Ivanilda Acessórios”.

Contando um pouco da sua história, tanto Celestino Ramos, de 33 anos, como Ivanilda, de 36 anos, indicaram que montar o seu próprio negócio foi a realização de um sonho de se tornar chefe de si próprio, uma realização pessoal. Contudo, sublinham que isso requer sacrifícios, muita disciplina para não se perder o foco com outros problemas próprios da juventude.

“Isso acaba por tornar-se gratificante e vantajoso economicamente, mas também tem desvantagens e riscos … porém há que ser persistente, acreditar, ter um bom planeamento… não há vitórias sem luta”, exterioriza Celestino Ramos, que montou o ginásio, ainda num espaço alugado, através do programa da Pro Empresa.

Desabafou, porém, que o seu grande sonho é construir um ginásio de raiz, à medida das exigências, e fazer a sua licenciatura em Desporto, embora com uma experiência de 12 anos a esse nível, na vertente fitness.

A deslindar-se na vida por conta própria há quatro anos, o personal trainer diz que trabalha com uma clientela variada com idades compreendidas entre os 14 a 62 anos, na sua maioria do sexo feminino, entre atletas de base de diferentes modalidades desportivas.

“As coisas acontecem aos poucos, passo a passo. Não tenho pressa, tudo a seu tempo. Como se costuma dizer, olho do dono é que engorda o negócio. Então vou devagar, mas seguro”, frisou o jovem empresário na área de educação física para quem os desafios ajudam a crescer.

“Há desafios em todas as áreas e a covid-19 veio mostrar isso. Mas um dos grandes problemas que um empreendedor jovem enfrenta, particularmente na minha área tem a ver com as alfândegas. Os materiais de ginásio estão cada vez mais caros e trazer de fora…é complicado”, desabafou.

Para a jovem Ivanilda Gomes, natural de São Vicente, mas que há 19 anos vive no Sal, querendo uma coisa há que lutar… comentou, enquanto ia atendendo um cliente, estribada no pensamento de que “nada se alcança de mão beijada”.

Explicou que a sua microempresa consiste na venda de artigos de bijutaria e não só, sendo algumas produzidas por ela, pois é artesã, privilegiando materiais como o ácido inoxidável.

A Praça d’Água, nos Espargos, é onde tem o seu estabelecimento, muito visitado, conforme diz, por turistas, mas também por nacionais.

“Fui ampliando o meu negócio. Não fiquei só pelas bijuterias e cosméticos, vendo também bolsas, carteiras, objetos para homens e crianças, entre outras coisas”, enumerou, referindo, entretanto, que as alfândegas é uma das maiores dificuldades, associado às inúmeras burocracias.

Segundo a jovem empresária, a pandemia da covid-19 foi para esquecer, tendo colocado toda a gente à prova, mas a vontade de vencer é maior.

Sendo um dia atrás do outro, adaptando-se ao novo estilo de vida, Celestino Ramos e Ivanilda Gomes consideram-se jovens de sucesso nas suas áreas de atuação, cientes, porém, das dificuldades e desafios.

c/Inforpress

Artigo atualizado

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